Houve uma explosão nos últimos anos, algo parecido aconteceu somente no ínicio da era industrial. Mas esse Big Bang foi muito maior, e está a cada dia se provando cada vez mais lucrativo: O mercado digital de Infoprodutos.

Carl Sagan, um dos mais famosos astrônomos e divulgadores científicos da história, disse que “Vivemos em uma sociedade intensamente dependente da ciência e tecnologia, em que quase ninguém sabe algo sobre ciência e tecnologia”.

Com a popularização da Internet, no início dos anos 90, foi criado um novo canal de mercado, em que centenas de novas oportunidades de negócios foram criadas.

Desde então incontáveis empresas aproveitaram esse Boom para alcançar novos clientes.

O mercado começou a sair de paradigmas físicos, onde independente do produto vendido ou serviço prestado, era necessária uma grande logística de controle para manter um bom fluxo de clientes.

… E a margem de lucro se tornou cada vez maior.

Com o mercado digital milhares de pessoas aproveitaram para desenvolver novos modelos de negócio e de de produtos inteiramente digitais, com empresas sem necessidade de sedes fixas ou equipe centralizada.

Ou seja: Cada vez menos custos.

Esse avanço e mudança de paradigma se transformou a ponto de criar um hábito de consumo.

Hoje em dia, é possível ter controle total da sua conta bancária, fazer investimentos e comprar todo tipo de produtos, desde que possua um dispositivo com acesso à Internet.

Vamos entender como ocorreu esse verdadeiro Big Bang, e como você pode aproveitar isso para conquistar clientes de um jeito mais simples e assertivo.

Mas antes, você sabe…

O Que São Produtos?

Para KOTLER (2006) “um produto pode ser entendido como tudo que puder ser oferecido a um mercado para satisfazer seu desejo ou necessidade”.

… Justo!

Quer mais uma definição, aqui:

Produto é qualquer coisa que possa ser objeto de troca entre indivíduos ou organizações.

Mais uma? Aqui pra complementar:

O produto envolve muito mais do que bens e serviços, mas também marcas, embalagens, serviços aos clientes e outras características que acrescentam valor para os clientes.

É importante dar atenção à definição de PETER (2000), no que diz respeito ao valor agregado: É crucial ter valor percebido pelo cliente final.

Só que sinceramente, eu tenho uma definição que posso julgar, pessoalmente, a mais assertiva de  todas, ARMSTRONG (2007) define:

Definimos um produto como algo que pode ser oferecido a um mercado para apreciação, aquisição, uso ou consumo e que pode satisfazer um desejo ou necessidade. Produtos incluem mais do que apenas bens tangíveis. Definindo amplamente, incluem objetos físicos, serviços, eventos, pessoas, lugares, organizações, ideias ou um misto de todas essas entidades.”.

Com esta nova definição, abre-se um leque grande de compreensão em torno da interpretação de um produto não apenas com bem, mas um complexo meio de ligação em dores e desejos de determinados nichos de clientes.

É importante que você entenda que…

… Os objetos em nossas vidas são mais que meros bens materiais.

Temos orgulho deles por causa dos significados que eles trazem para nossas vidas. Um objeto favorito é um símbolo.

O Que São Infoprodutos?

Infoprodutos

Agora sim, já sabemos o que são produtos, mas o que são infoprodutos?

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Cresceu o número de empresas que vendem produtos única e exclusivamente digitais.

Uma das categorias desse tipo de produto é denominado de infoproduto.

Escrevi nesse outro post aqui um resuminho: Infoprodutos podem ser definidos como: “Produtos em que a entrega deles acontece digitalmente (…) São materiais feitos para vender informação (…) Grande parte desses produtos são voltados para cursos e aulas online”.

Resumindo de mão beijada para você, eu definifiria um infoproduto como um produto com entrega digital, que visa acabar com uma dor de uma pessoa e que pode ser escalado com alta velocidade e possui baixo custo de criação, manutenção e propagação,

Os tipos de infoprodutos que mais criaram milionários no Brasil

E-books

E-books são livros distribuídos no formato digital em que o autor pode escrever sobre qualquer assunto de interesse para seu possível cliente ou prospecto.

Esse formato foi muito popularizado com o lançamento do Kindle em 2007 pela Amazon.

Normalmente os produtores de infoprodutos utilizam de e-books para captar Leads.

Whitepaper

O formato de whitepaper assemelha-se muito ao do e-book, em que existe muito material em texto.

Porém, normalmente esse tipo de infoproduto possui um formato de artigo, sem o cuidado gráfico de imagem e diagramação do livro digital.

Audiobook

Um audiobook é um livro em que ao invés de ser disponibilizado em formato de texto, um narrador grava o conteúdo e o disponibiliza em formato de áudio.

Diferente de um podcast, esse tipo de mídia tem o intuito de ser fiel ao livro ou artigo que está sendo narrado.

Podcasts

O formato se assemelha muito ao audiobook, mas é normalmente gravado de forma mais espontânea, sem a necessidade de seguir um texto palavra por palavra.

O podcast pode ser disponibilizado gravado ou emitido ao vivo, como programas de rádio AM e FM.

Muita gente está usando o Spotify para compartilhar seus podcasts para o mundo.

Screencasts

Esse modelo é baseado em executar a gravação ou transmissão de um vídeo que mostra a tela de um computador.

Esse meio vem sendo muito utilizado por jogadores de jogos eletrônicos para transmitir suas partidas em tempo real para a audiência.

Webinars

Os Webinars, ou webinários em português, é como chamamos os eventos on-line.

São vídeos ao vivo exibidos para audiências das mais diversas fontes de tráfego.

Normalmente esses eventos são transmitidos para uma audiência que se cadastrou previamente para ele. Também pode ser exibido em formato de Lives em mídias sociais como IGTV, Facebook ou YouTube.

Vídeo-aulas

Esse é o formato mais comum dentre os infoprodutos no Brasil…

São cursos organizados em módulos de aulas disponibilizados em formato vídeo.

Esses vídeos estão presentes de forma gratuita, na maior parte das vezes no YouTube ou Vimeo e disponibilizados como conteúdo pago em plataformas denominadas área de membros.

Revistas digitais

Da mesma forma que livros podem ser comercializados em forma de e-books, as revistas digitais se tornam interessantes para comércio.

É legal pensar que a logística para entrega desse tipo de conteúdo é nula e pode-se vender dezenas de milhares de cópias de uma única edição sem ter gastos com impressão de tinta e papel.

Diversos jornais já aderiram a esse formato desde 2014.

Os Benefícios e Ascensão do Mercado Digital e de infoprodutos

beneficios do mercado digital de infoprodutos

Aaaaah, que beleza, mas quais os benefícios de aderir ao mercado digital e criar seus próprios infoprodutos?

Então…

O marketing é a ferramenta que você vai usar para gerenciar seus relacionamentos com o público e, assim, ter vantagens sobre a concorrência utilizando essas novas mídias. Ele permite escalar o alcance e acelerar os resultados da sua empresa, atingindo mais facilmente os objetivos e metas. Por isso, o marketing digital é uma ferramenta tão essencial para esse momento de mudanças.”.

Aqui temos os cinco principais motivos para se investir em marketing digital, mesmo em empresas locais de prestação de serviços e negócios B2B.

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É evidente que o mercado digital tem o poder de construir literalmente impérios econômicos e de inovação.

Segundo levantamento da revista Forbes (2018), das dez empresas com maior nível de inovação do mundo, oito são digitais e as outras duas são indústrias que utilizam de ferramentas de marketing digital para impactar clientes.

Um segundo estudo da Revista Forbes (2018), apresenta que as cinco marcas mais valiosas do mundo estão diretamente ligadas ao mercado digital (Apple, Google, Microsoft, Facebook e Amazon).

Quer discutir que o mercado digital não é um baita de um Big Bang?

A informação é a coisa mais valiosa do século!

… Ok, mas por quê?

Mensuração de resultados facilitada e simplificada

Estratégias de propagação de informação são facilmente mensuradas.

Com tecnologias de rastreamento de vendas e conversão offline é muito simples calcular o retorno sobre investimento de ações de marketing e vendas.

É possível medir com riqueza de detalhes os resultados de cada mínima ação com teste A/B e descobrir o que funciona melhor para determinado tipo de audiência.

Dessa forma, os investimentos se tornam mais assertivos e pode-se ajustar o budget de campanha somente nas ações que dão melhor retorno.

O melhor é que essa mensuração pode acontecer em tempo real.

Segmentação assertiva e barata paa anúncios

Como ferramentas de anúncio patrocinado (anúncios pagos), como Google, Facebook, Instagram,Taboola e Outbrain é possível fazer uma segmentação detalhada de público e atingir apenas as pessoas com interesses e comportamentos específicos para receber um anúncio.

É bastante simples “escolher o tamanho do público e promover ações com um foco muito maior ou direcionado a um nicho específico”.

Mídias em massa, como TV, jornais e revistas, que possuem anúncios como fonte de renda, apresentam a campanha de marketing para um número muito grande de pessoas que não são o público-alvo real da empresa.

Isso reduz drasticamente o ROI (Retorno sobre investimento) de ação.

Prospecção gratuita e resultados orgânicos

As quantidades de possibilidades para atrair novos prospectos são incalculáveis.

A busca é 81% da origem do tráfego de conteúdo na web, batendo as mídias sociais em até 300%.

Isso demonstra que existem diversas fontes de propagação de informação orgânicas que não necessitam de investimentos para impactar novos Leads.

As duas principais fontes de aquisição de Leads orgânica são: os posts virais em mídias sociais que alcançam um grande número de pessoas em um curto espaço de tempo…

… E a estratégia de Search Engine Optimization (SEO) que posiciona sites nas primeiras posições nas pesquisas nos mecanismos de busca.

Construção de audiência

Por meio de conteúdo relevante, há a possibilidade de criar autoridade como marca na internet e criar uma audiência autêntica, que valoriza uma marca e os produtos, o indicando para outros possíveis clientes.

No mercado digital é comum profissionais criarem uma base de contatos que não necessariamente são clientes, mas que serão impactados com conteúdos que os convençam a se tornarem compradores.

Os métodos mais comuns, hoje, são a criação de uma base de e-mails cadastrados, assinantes de blog, seguidores em redes sociais, números de telefone e mensageiros como WhatsApp que ao longo do tempo se torna fundamental para a estratégia de comunicação da empresa.

Isso cria um funil de vendas poderoso!

Custo-benefício de cair o queixo

Inbound marketing custa 61% menos que outbound marketing”, e a combinação de diferentes estratégias digitais costumam criar verdadeiros fãs para uma marca.

Esse movimento é bastante visível em perfis de infoprodutores e esse relacionamento faz com que as estratégias apresentadas demandem pouco investimento e largo alcance.

Como Está o mercado Digital e de infoprodutos Internacional?

Consumo de informação no mundo

O mercado digital de infoprodutos americano é o maior e mais avançado no mundo, estando entre os maiores consumidores de informação.

As maiores empresas digitais, segundo a Forbes (2018) também saíram dos Estados Unidos da América.

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A figura acima demonstra os dados sobre usuários de dispositivos conectados à internet, e indicam que o maior consumidor de informação digital é a China, seguido pela Índia.

Os Estados Unidos fica em terceiro e em quarto lugar o Brasil.

… Olha só, hein!

 Dá Para Ficar Rico Com Mercado Digital Brasileiro e com infoprodutos?

Apesar de todas as diferenças sociais, a América Latina é o terceiro mercado regional online do mundo e o índice de presença web é maior do que a média mundial, metade dela se deve ao uso intenso dos smartphones.. Felizmente, esse livre acesso à internet incentiva a criação de projetos inovadores. Entre os anos 2000 e 2016, os latinos Brasil, Colômbia, México e Peru desenvolveram 206 programas digitais. Destes, 141 continuam em andamento.”

Segundo o portal de notícias Minas Inova (2017), somente em 2017 o Brasil movimentou mais de R$ 49,7 bilhões com vendas online só em e-commerces.

SÓ EM E-COMMERCES, IMAGINA SÓ QUANDO SOMAMOS AQUI OS INFOPRODUTOS.

Isso é um aumento de 12% em relação ao ano anterior.

Isso prova que o brasileiro é um grande consumidor de lojas virtuais…

… E ainda mais de informação.

Outro dado interessante é o fato de 39% de todo investimento em tecnologia da informação da américa latina ser no Brasil.

Isso é aproximadamente 7% do PIB nacional, que equivale a R$ 250 bilhões em investimento.

Esse grande investimento possibilitou que em 2017 o Brasil registrasse mais de 139 milhões de usuários conectados, o que equivale a 87% de toda a população brasileira.

Isso nos deixa em terceiro lugar no ranking de usuários na internet!

Esses números causaram um espanto ao mercado e fez com que 90% dos varejistas tomassem a decisão de planejar implementar um sistema de vendas online na loja até 2021.

… E muitos já criaram seus próprios infoprodutos para alavancar as vendas da loja física.

Segundo a multinacional de consultorias Accenture, a economia digital como um todo, não apenas e-commerces, representou 22,5% do PIB brasileiro em 2016.

Isso nos garantiu que o Brasil se posicione no 80º lugar no ranking do Global Competitiveness Index.

Por mais que um ranking tão baixo pareça assustador para os empreendedores digitais, temos que levar em conta que o Brasil enfrenta uma de suas maiores recessões econômicas, esses números são bastante relevantes, pois é esperado que o mercado só se recupere da crise em 2020.

E olha só, estamos em 2020!

Os números oficiais do Facebook revelam que mensalmente existem aproximadamente 125 milhões de usuários ativos no Facebook no Brasil com mais de 18 anos.

Isso mostra o potencial de alcance de campanhas digitais para esse público só nessa ferramenta.

Voltando para uma análise do mercado digital de informação, a oferta de cursos superiores online (EAD) cresceu em 51% de 2011 a 2015 (EXAME, 2018).

Um censo realizado pela EAD.BR (2016) aponta que 31% das universidades pretendiam ter cursos de formação online até o fim de 2017.

A REVISTA EDUCAÇÃO (2017) publicou que em 2013 uma instituição gastava em torno de R$ 5.000.000,00 para criar um curso a distância.

Esse custo de investimento caiu para R$ 150.000,00 a R$ 200.000,00 pelo avanço da tecnologia e profissionais qualificados que atendem especificamente esse nicho.

Os cursos livres online também obtiveram um aumento considerável, segundo censo da ABED (2015): “Os cursos livres corporativos e não corporativos foram os que mais receberam matrículas, segundo as instituições respondentes do Censo EAD.BR 2015.

Os destaques ficaram para a iniciação profissional e treinamento operacional, com 1.880.165 e 1.001.819 matrículas, respectivamente”.

Ahhh, os infoprodutos

Como criar um infoproduto de sucesso?

E quer saber quanto te custa para criar um produto desse e navegar nessa onda gigante?

Você tem 2 opções…

1- Ler esses textos e tentar fazer sozinho, sem muita noção do quanto vai custar, investindo dinheiro para saber o que dá certo ou não, investir muitas e muitas horas para aprender estratégias de Marketing Digital e Produção.

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P.S.: Esse texto é uma adaptação do primeiro capítulo da minha tese sobre planejamento e fomentação de negócios digitais, acesse esse link para ver as adaptações dos outros capítulos.

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